domingo, 19 de junho de 2022

História: Atividade sobre República Velha - 9º ano

1) Por que alguns historiadores afirmam que a Proclamação no Brasil pode ser considerada um golpe de Estado?

2) Sobre a crise que levou ao fim do Império no Brasil, responda às questões a seguir.

a) Explique o que foi a Questão Escravista.
b) Qual foi o grupo que se colocou contra a Questão Escravista? Quais foram os motivos para essa oposição?

3) Por que a primeira fase da República brasileira ficou conhecida como Republica da Espada?

4) Durante a República da Espada, ocorreram duas revoltas promovidas por integrantes da Marinha brasileira, denominadas Revoltas da Armada. Escreva sobre os principais motivos que levaram à eclosão delas.

5) A respeito das constituições de 1824, 1891 e da atual, responda às questões a seguir.
a) Quantos e quais eram os poderes determinados pela Constituição Imperial de 1824?
b) Na Constituição de 1891, quantos poderes foram determinados?
c) De acordo com a forma como uma Constituição é elaborada, ela pode ser classificada como outorgada ou promulgada. Pesquise no dicionário o significado dos dois termos.
Outorgada:
Promulgada:
d) Quanto aos termos pesquisados, classifique as constituições brasileiras:
Constituição Imperial de 1824:
Constituição Republicana de 1891:
Atual Constituição brasileira:

6) Sobre a Revolução Federalista (1892-1895) iniciada no Rio Grande do Sul, analise as afirmativas a seguir.
I. Teve como única causa as disputas entre grupos políticos locais que desejavam chegar ao poder.
II. As discussões nacionais acerca da convocação de novas eleições presidenciais pelo Marechal Floriano Peixoto contribuíram para o agravamento das disputas políticas no Rio Grande do Sul.
III. A revolução atingiu os estados de Santa Catarina e do Paraná.

De acordo com as afirmativas, assinale a alternativa correta.
a) Todas as afirmativas estão certas.
b) Todas as afirmativas estão erradas.
c) As afirmativas I e II estão certas.
d) As afirmativas I e III estão certas.
e) As afirmativas II e III estão certas.

7) Leia o que Lima Barretos, escritor daquele período, escreveu sobre a forma como o poder era exercido nos primeiros tempos da República.
“Não há lá homem que não tenha, pelo menos, trinta parentes ocupando cargos do Estado; não há político influente que não se julgue com direito a deixar para os seus filhos, netos, sobrinhos, primos, gordas pensões pagas pelo Tesouro da República. [...]
No entanto, a terra vive na pobreza; os latifúndios abandonados e indivisos; a população rural, que é a base de todas as nações, oprimidas por chefões políticos, inúteis, incapazes de dirigir a cousa mais fácil desta vida.”
BARRETO, Lima. Os bruzundangas. São Paulo: Ática, 1985.p: 45.
a) No texto reproduzido, Lima Barreto faz criticas à estrutura social e política dos primeiros tempos da República. Quais são essas criticas? 
b) Em sua opinião, as criticas feitas para aquele período servem para a atualidade? Por quê?
c) Com base no texto, é possível reconhecer o sistema de relações de poder predominante na República Oligárquica? Identifique o nome desse sistema e cite as suas principais características.

8) Cite dois movimentos populares ocoridos durante a República Oligárquica.

9) Que transformações econômicas ocorreram no Brasil durante a República Oligárquica?

10) Apresente as semelhanças entre os movimentos de Canudos e do Contestado.

11) Explique o que foi a Revolta da Vacina.

12) A guerra de Canudos pode ser caracterizada como:

A) (  ) uma luta contra a expulsão dos camponeses no oeste do Paraná e de Santa Catarina.
B) (  ) um movimento de descontentamento das oligarquias quanto aos governos dos marechais.
C) (  ) uma luta dos sertanejos contra o latifúndio e as medidas repressivas do governo.
D) (  ) o temor dos grandes proprietários da região quanto ao apoio do governo federal ao Arraial de Canudos.

13) O movimento tenentista foi resultado:
a) (  ) do desejo de manter a organização política nas mãos da oligarquias.
b) (  ) da violência praticada pelo governo federal contra os movimentos populares.
c) (  ) da convocação dos tenentes para reprimir as revoltas populares.
d) (  ) do desejo de alterar a política das oligarquias, tidas como corruptas.

14) Leia o texto a seguir:
“O bandido social é, em geral, membro de uma sociedade rural atrasada em que predomina a grande propriedade. O ponto básico a respeito dos bandidos sociais é que são proscritos rurais, encarados como criminosos pelo senhor e pelo Estado, mas que continuam a fazer parte da sociedade camponesa, e são considerados por sua gente como heróis, como campeões vingadores, paladinos da Justiça, talvez até mesmo como líderes da libertação e, sempre, como homens a serem ajudados e apoiados. É essa ligação entre o camponês comum e o rebelde, o proscrito e o ladrão que torna o banditismo social interessante e significativo.”
HOBSBAWM, Eric. Bandidos. São Paulo: Forense, 1978.p.12.
De acordo com a descrição, pode-se citar como bandido social atuante na história da Primeira República no Brasil:
a) Tiradentes
b) Floriano Peixoto
c) Zumbi dos Palmares
d) Lampião 
e) Anita Malfatti

sábado, 18 de junho de 2022

Ensino Religioso: Atividade Meu Projeto de Vida - 9º ano

 Olá, professores!

A ideia é propor aos alunos a confecção de um livrinho com o tema "Meu Projeto de Vida". Confiram a sequência de atividades:

1º Passo:

Perguntas para inspiração...

1. O que você entende por projeto?

(  ) Projeto é o mesmo que traçar planos e metas.

(  ) Projeto é indisciplinar uma rotina diária.

2. Quais áreas da vida, na sua opinião, precisam de um planejamento?

(  ) Todas as áreas para melhor direcionamento.

(  ) Somente fase adulta para uma velhice segura.

3. Você tem um planejamento de vida?

(  ) Ainda não, mas quero fazer um.

(  ) Sim, já tenho uma visão de onde quero chegar.

4. Por que é importante realizar um projeto de vida ?

(  ) Para direcionar as nossas ações.

(  ) Para agradarmos a família.

5. Quais os valores humanos essenciais para um projeto de vida bem-sucedido?

2º Passo:

Leitura do texto

O que é projeto de vida?

A escola é um local em que as crianças e adolescentes vivenciam pela primeira vez as interações sociais, a compreensão da diversidade e oportunidades de crescimento. Por isso, o projeto de vida tem por objetivo ajudá-los na organização dessas experiências para que as aproveitem durante sua jornada.

Essa organização acontece por meio do aprofundamento do que cada um de vocês percebe em meio às vivências do dia a dia, seja na escola ou no convívio familiar e da definição de metas para colocar em prática ao longo de determinado período. Assim, o aluno deverá refletir sobre desejos e objetivos, aprendendo a planejar e perseguir, com determinação, autoconfiança e persistência seus projetos.

A partir daí o projeto de vida se torna necessário no contexto de vida atual, cheio de possibilidades, caminhos e estímulos. Ao se compreender melhor, o aluno passa a buscar as ferramentas necessárias e compatíveis para a sua aptidão, conquistando mais realização pessoal e equilíbrio.

3º Passo:

Criação do livrinho

Estrutura do livrinho

Capa: Ter escrito o título “Meu Projeto de Vida”

Informações importantes: Nome completo, turma, data, professor, componente curricular.

Páginas: Devem ser inumeradas, ter a pergunta e resposta escrita à caneta e a ilustração.

Perguntas para cada página do livrinho

1 - Quem sou eu? (Nome, data de nascimento, naturalidade, filiação, signo, uma frase que te define)

2 - Eu e minha família (Nome das pessoas que moram junto com você, Minha família é...)

3 - Meu maior sonho (O que você almeja conquistar na vida?)

4 - Eu no futuro (Aonde quero chegar? Como me vejo no futuro? Vivendo em outro país? Bem-sucedido? Tendo filhos? Trabalhando e fazendo o que gosto? Formado?)

5 – Eu e minha vida espiritual (Qual a sua crença? Por que acredito em determinada religião? O que aprendo de bom nesta religião?)

6 – Eu e as pessoas que amo (Quais as pessoas quer levar por toda a vida? Cite amigos, familiares, etc.)

7 – Como me imagino financeiramente? (Trabalhando na profissão dos sonhos? Trabalhando em uma profissão somente pelo valor salarial ofertado? Recebendo o salário suficiente para uma vida digna e poder realizar minhas expectativas?)

8 – Quais as ferramentas necessárias para atingir meus objetivos? (Apoio familiar, estudo, disciplina, aprender idiomas, ter fé e persistência, etc)

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Ensino Religioso: Atividade sobre Ética (Florks)

 Olá, professores!

Depois de abordar o que é "ética" com a turma, que tal refletir sobre o conceito através desta atividade com o tema "Florks"? 

Façam as adaptações necessárias.



quarta-feira, 16 de março de 2022

Atividades sobre a Campanha da Fraternidade 2022 e Cartaz para colorir

O Blog Atividades Itinerantes preparou uma sequência de atividades sobre a Campanha da Fraternidade 2022, que servem como recursos para as aulas de Ensino Religioso e encontros catequéticos. Vejam:
























CARTAZ DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE PARA COLORIR

quarta-feira, 2 de março de 2022

ENSINO RELIGIOSO: Atividades sobre a Campanha da Fraternidade 2022

Olá, professores!

O tema “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26), a Campanha da Fraternidade deste ano é um chamado a todos os católicos e às pessoas de boa vontade a colocarem no centro de suas reflexões e ações a questão educacional brasileira. Para contribuir com o trabalho dos professores em sala de aula, o Blog Atividades Itinerantes elaborou algumas sugestões de atividades, confiram:

Para turmas de 1º e 2º ano do Ensino Fundamental:



Para turmas de 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental:


Para turmas de Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio:

Proposta: Debate e confecção de um mini cartaz;

Materiais: Folha A4, lápis de cor, cola branca, canetas.

Desenvolvimento: 
1. Apresente aos alunos o tema e o lema da CF 2022, inicie um debate sobre a importância da educação na vida dos cidadãos e os desafios da educação no Brasil.
2. Forme duplas na turma, distribua para cada, uma frase que representa um problema enfrentado pela educação no Brasil; uma gravura do cartaz oficial da CF 2022 e uma folha  A4. Proponha aos alunos que registrem no mini cartaz soluções para o problema apresentado na frase.

Exemplos de frases/problemas:

1 – Desafios socioeconômicos: falta de acesso à escola formal, faculdade ou qualquer outro nível de formação, ainda é uma realidade brasileira.
2 – Evasão escolar.
3 – Baixa renda familiar.
4 – Pais e responsáveis com pouca (ou nenhuma) escolaridade.
5 – Aluno que frequenta, mas não valoriza o trabalho do professor.
6 – Professor com salário baixo e com longa jornada de trabalho.
7 – Domicílios em áreas rurais, isoladas ou de risco.
8 – Trabalho infantil / informal.
9 – Discriminação racial ou por gênero.
10 – Falta de acessibilidade aos alunos com necessidades especiais.
11 – Analfabetismo funcional.
12 – Violência contra professores.
13 – Falta de investimentos em recursos didáticos.
14 - Currículo pouco interessante para os alunos ou desconectados da realidade.
15 - Baixa participação dos pais na vida escolar dos filhos e nos assuntos da escola.
16 - Burocracia em excesso na administração escolar.
17 - Investimentos públicos insuficientes para atender com qualidades as necessidades educacionais.
18 – Excesso de alunos em sala de aula.
19 - Existência de professores lecionando sem formação específica para a área (principalmente em regiões mais carentes do Brasil).
20 - Uso em excesso de métodos de ensino ultrapassados (questionários, cópias de lição na lousa, muitas aulas teóricas sem participação dos alunos, etc.)
21 - Falta de conexão entre os níveis de ensino (infantil, fundamental e médio).
22 – Práticas de bullying e transtornos emocionais.

Confiram alguns exemplos:






segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

ENSINO RELIGIOSO: Atividade para 7º ano - A FÉ NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Olá, professores! O Blog Atividades Itinerantes sempre recebe sugestões de atividades de professores amigos do blog. Eterna gratidão pelas contribuições. Hoje a sugestão é do professor Douglas (EMEF. MARIA BARROS HORSTH), confiram:

A FÉ NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS

         A fé consiste em acreditar ou ter uma convicção da existência de algum fato, objeto ou uma verdade anunciada. Nas tradições religiosas ela é muito importante, por isso vamos procurar entender o que é a fé. Quando seguramos uma caneta, ou um caderno, não precisamos dizer que acreditamos ou temos fé na sua existência, porque pela experiência que os sentidos nos proporcionam já sabemos que realmente estão diante de nós sentimos seu peso, percebemos sua cor, seu formato e, dependendo do objeto, até sentimos seu calor ou cheiro.

         Além dessa forma de crer, as tradições religiosas ensinam a acreditar em algo diferente, algo que não podemos tocar ou ver, apenas sentir. Elas nos ensinam a acreditar, a ter fé no transcendente, Deus. Cada comunidade religiosa possui sua maneira de apresentar e representar o Transcendente no qual acredita, ou tem fé, e isso é muito importante porque funciona como um motor que dá força, gera movimento e unidade entre os membros da comunidade.

         À nossa volta, podemos notar que surgem algumas formas de viver a fé no Transcendente que nem sempre correspondem às que as tradições orientam. São elas:

·        FÉ UTILITARISTA: A pessoa acha útil ter fé para satisfazer suas necessidades imediatas.

·        FÉ DESCARTÁVEL: A pessoa muda de fé ou religião como muda de camisa. Quando a fé se torna exigente pedindo mudança de vida ou compromisso a pessoa vai buscar uma menos exigente.

·        FÉ PRONTO-SOCORRO: A pessoa só se lembra de Deus nos momentos difíceis da vida. É como um hospital que a gente só procura quando está doente. Deus só é buscado para resolver os grandes problemas ou dificuldades humanas.

·        FÉ PERMANENTE OU CONTÍNUA: Esta é a fé verdadeira, permanece independente de tempos alegres ou tristes, fé tranquila, sem abalos. É uma forma progressiva e manter a fé no Transcendente, se fortalece com os desafios para alcançar o bem, anunciado pelas tradições religiosas. É a fé no Transcendente que faz com que tantas pessoas estejam unidas em um mesmo ideal em todo mundo, um ideal de libertação do ser humano, de igualdade entre de todas as raças, de busca pela paz e respeito entre todas as comunidades. A fé inspira incontáveis sacrifícios que escapam da compreensão de nossa razão, mas não são estranhos para aquelas pessoas que realmente percebem o sentido de sua experiência religiosa. Para elas, a fé ajuda a viver em harmonia com as outras pessoas e com o transcendente.

PARA REFLETIR E RESPONDER

1.   O que é a fé?

2.   Qual a diferença entre acreditar em objeto qualquer e a fé religiosa?

3.   O que é a fé utilitarista? Dê um exemplo.

4.   O que é a fé descartável? Dê exemplo.

5.   O que é a fé pronto-socorro? Dê exemplo.

6.   O que é a fé permanente ou contínua? Dê exemplo.

7.   O que a fé verdadeira faz as pessoas realizarem na vida?

8.   Diz São Tiago em sua carta: “a fé que não vem acompanhada de obras é morta” (Tg. 2, 17). O que ele quis dizer? Explique.

9.   O que devo fazer para tornar concreta minha fé em Deus?

10.   Cite nomes de pessoas que foram exemplos de fé em Deus na sua vida. 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

PRIMEIRO DIA DE AULA: Atividade: roda de conversa para falar de sentimentos

Coloque a turma para compartilhar angústias e dificuldades acumuladas nos anos de pandemia

Indicado para: Anos Finais 

PASSO A PASSO

1. Reúna a turma e convide-a para realizar a atividade. Proponha aos alunos que façam uma reflexão de como foram os últimos anos, com ensino remoto emergencial e uma série de mudanças no país e no mundo. Peça que escrevam, com letra bastão e com a mesma cor de caneta (para aproximar as escritas de todos), angústias e dificuldades que eles tiveram nesse período.

2. Recolha os escritos e os classifique. Agrupe as informações em categorias, de acordo com o contexto delas: questões relativas à escola, à saúde (medo de contaminação, por exemplo), a perdas familiares e assim por diante.

3. Divida os alunos em grupos. Distribua os escritos de maneira que todos os grupos recebam uma angústia ou dificuldade relativa a cada uma das categorias.

4. Coloque-os para refletirem. Sugira que os grupos pensem, em conjunto, sobre quais conselhos dariam para a pessoa que escreveu aquela angústia/dificuldade. A ideia é oferecer uma oportunidade de acolhimento sem expor individualmente os alunos.

5. Promova um debate coletivo. Para finalizar, convide a turma a compartilhar os conselhos, garantindo que cada grupo apresente ao menos uma das propostas construídas por eles. Faça a mediação da conversa, apontando as similaridades de dores e angústias e ressaltando as sugestões de apoio. Um dos objetos é levá-los a refletirem: se eu sei que o outro tem dores parecidas com as minhas, por que não o trato como gostaria de ser tratado?

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