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sexta-feira, 16 de abril de 2021

Avaliação Diagnóstica de Língua Portuguesa para 6º ano

 A avaliação diagnóstica é um importante instrumento para identificar as dificuldades de aprendizagem que precisam ser superadas pelos alunos e orientar o trabalho pedagógico dos professores. Para contribuir, o blog Atividades Itinerantes apresenta uma sugestão de avaliação diagnóstica de língua portuguesa para as turmas de 6º ano.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Planejamento anual de Língua Portuguesa para baixar (9º ano do Ensino Fundamental de todos os bimestres)

 Um elemento-chave do ensino eficaz reside no planejamento das atividades de ensino e de aprendizagem realizadas na escola, particularmente na sala de aula. Esse planejamento deve ser feito para cada dia de aula e é parte das responsabilidades profissionais do professor. O blog Atividades Itinerantes está disponibilizando o planejamento anual de Língua Portuguesa do 9º ano do Ensino Fundamental completo e de acordo com a BNCC.

Atenção! Para baixar os arquivos é preciso estar logado numa conta GMAIL.

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Planejamento anual de Língua Portuguesa para baixar (6º ano do Ensino Fundamental de todos os bimestres)

Um elemento-chave do ensino eficaz reside no planejamento das atividades de ensino e de aprendizagem realizadas na escola, particularmente na sala de aula. Esse planejamento deve ser feito para cada dia de aula e é parte das responsabilidades profissionais do professor. O blog Atividades Itinerantes está disponibilizando o planejamento anual de Língua Portuguesa do 6º ano do Ensino Fundamental completo e de acordo com a BNCC.



Atenção! Para baixar os arquivos é preciso estar logado numa conta GMAIL.

domingo, 13 de dezembro de 2020

Projeto de Leitura: Passaporte Literário

 Texto do projeto. Façam as adaptações necessárias.

JUSTIFICATIVA

         Considerando as necessidades de leitura presentes em nosso mundo, o desenvolvimento de competências e habilidades referentes à leitura se faz necessário à vida cotidiana. As práticas de produção textual e leitura têm como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente, a formação de escritores, visto que a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modalizadoras. A leitura, por um lado, nos fornece a matéria-prima para a escrita: o que escrever. Por outro, contribui para a constituição de modelos: como escrever. Quando se pretende formar escritores competentes, é preciso também oferecer condições de os alunos criarem seus próprios textos e de avaliarem o percurso criador. Evidentemente, isso só se torna possível se tiverem constituído um amplo repertório de modelos, que lhes permita recriar, criar, recriar as próprias criações. É importante que nunca se perca de vista que não há como criar do nada: é preciso ter boas referências. Por isso, formar bons escritores depende não só de uma prática continuada de produção de textos, mas de uma prática constante de leitura.

OBJETIVO GERAL

        Desenvolver habilidades e competências de leitura que levem o aluno a ter maior autonomia sobre o mundo letrado que o cerca.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno;
  • Promover o desenvolvimento do vocabulário, favorecendo a estabilização de formas ortográficas;
  • Estimular o desejo de novas leituras;
  • Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação;
  • Possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens;
  • Proporcionar ao indivíduo através da leitura, a oportunidade de alargamento dos horizontes pessoais e culturais, garantindo a sua formação crítica e emancipadora.

METODOLOGIA: PLANO DE AÇÃO
  • Reunião com os professores, para esclarecimentos sobre o projeto e pedido de sugestões;
  • O professor de Língua Portuguesa deverá conversar com os alunos a respeito do projeto (Como vão participar, as etapas, desenvolvimento e culminância);
  • Início do projeto com um piquenique literário;
  • Entrega da apostila “Passaporte literário”;
  • Escolha do livro literário na biblioteca da escola (semanal); (Cronograma feito pela bibliotecária);
  • Preenchimento da ficha literária;
  • Distribuição do “selo premiado” para aluno que preencher com êxito a ficha;
  • Campanha “Amigo livro”. Para arrecadação de novos livros para nossa escola;
  • Culminância em novembro com medalhas, certificados e passeio ao cinema para os alunos destaques no projeto;
  • Festival cultural na culminância do projeto;
  • Toda a turma irá viajar (passeio de campo). O bom desempenho na apostila literária dará o direito ao passaporte da viagem;
ESTRATÉGIAS:
  • Leituras diversas: feitas pelo professor, compartilhada, coletiva, individual ou dirigida;
  • Rodas de conversa;
  • Leitura de diversos gêneros;
  • Empréstimo de livros;
  • Uso de diferentes estratégias de leitura;
  • Observação e manuseio de materiais impressos;
  • Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento.
PÚBLICO ALVO/CRONOGRAMA:
Alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (Anos Finais). O projeto será desenvolvido a partir do mês de abril até dezembro de 20____.

AVALIAÇÃO:

     Transcorrerá de forma contínua e sistematizada por meio do conhecimento construído pelo educando e da intervenção pedagógica realizada pelo professor durante o desenvolvimento do projeto.

Elaborado pelo Especialista em educação básica Jonathan Cruz

Professores,
Ao colocar o projeto em prática, imprimi 20 cópias e montei num formato de apostila. Dessa forma, os alunos tinham a missão de ler 20 livros diferentes no decorrer do ano letivo, sendo que a cada livro, os alunos deveriam preencher a ficha para ganhar o selo "leitor" e sucessivamente completar o passaporte literário para no final do ano participar da viagem proposta pela escola. Apliquei o projeto desde o ano de 2017, devido a carência do contato dos alunos com o acervo de livros da escola, o resultado foi muito positivo. Os alunos liam no recreio, intervalos das aulas, enfim, até a indisciplina diminuiu com a prática do projeto de leitura.

MATERIAL:
(SELO)

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Propostas de redações para 6º ao 9º ano - Ensino Fundamental


Professores,
Redação boa não é aquela em que o aluno apenas escreveu sobre determinado tema, nem aquela em que ele mostrou conhecimento da modalidade culta da língua. Redação boa é aquela cujo autor demonstra vasta cultura geral, prova por meio de raciocínio concludente que sabe argumentar com coerência e apresenta deduções que denotam a verdade de sua conclusão por se apoiar em premissas admitidas como verdadeiras. Engana-se que redação só deve ser atribuição do professor de língua portuguesa, os temas podem ser trabalhados de maneira interdisciplinar. Pense nessa ideia!
Veja abaixo as propostas de redações que o Blog Atividades Itinerante preparou pra você:


Até a próxima pessoal! 

Proposta de redação para 9º ano

Professores,
Observe a dica: A leitura e a escrita são pontes incontestáveis para que haja uma inclusão do indivíduo dentro da sociedade. Tendo a escola à responsabilidade de sistematizar esses saberes, salienta-se que não é papel apenas do professor de língua portuguesa utilizar-se do texto para que haja uma aquisição significativa da linguagem. Outras disciplinas do Ensino Fundamental deveriam utilizar textos concretizados através dos gêneros disponíveis na sociedade e tipos formando conjunto com fim comum: a inserção do aluno no mundo letrado. Reconhecendo sua importância na sala de aula sugerimos que a utilização do texto aconteça com mais freqüência e que este uso possa articular-se coerentemente dentro de uma proposta interdisciplinar articulada entre as áreas de conhecimento.


(Clique na imagem para melhor visualização)

Proposta de redação para 8º ano

Professores,
Observe a dica: A leitura e a escrita são pontes incontestáveis para que haja uma inclusão do indivíduo dentro da sociedade. Tendo a escola à responsabilidade de sistematizar esses saberes, salienta-se que não é papel apenas do professor de língua portuguesa utilizar-se do texto para que haja uma aquisição significativa da linguagem. Outras disciplinas do Ensino Fundamental deveriam utilizar textos concretizados através dos gêneros disponíveis na sociedade e tipos formando conjunto com fim comum: a inserção do aluno no mundo letrado. Reconhecendo sua importância na sala de aula sugerimos que a utilização do texto aconteça com mais freqüência e que este uso possa articular-se coerentemente dentro de uma proposta interdisciplinar articulada entre as áreas de conhecimento.

PROPOSTA DE REDAÇÃO
TEXTO I
        Você estudou que a crônica é um gênero textual narrativo que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações das personagens. O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias.

TEXTO II
Chatear e encher
Um amigo meu me ensina a diferença entre “chatear” e “encher”.
Chatear é assim:
Você telefona para um escritório qualquer na cidade.
– Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar?
– Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns minutos você liga de novo:
– O Valdemar, por obséquio.
– Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
– Mas não é do número tal?
– É, mas aqui não trabalha nenhum Valdemar.
Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
– Por favor, o Valdemar já chegou?
– Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui?
– Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
– Não chateia.
Daí a dez minutos, liga de novo
– Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado?
O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
– Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?
                                                                                                    Paulo Mendes Campos.

TEXTO III
1ª parte
A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
- A sua passagem já está paga, disse o motorista.
- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí:
E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
 Faça o favor de receber! – insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto
para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o senhor não está vendo? Por favor, faço questão que o senhor receba minha passagem.
O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilada de indignação pelo homem.
Foi seguindo pela rua sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
2ª parte
Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater aflita:
- Abre! Abre aí!
A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura.
- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo
- Olha ele ali! É ele, venha ver! Ainda está ali, o sem-vergonha. Mas que ousadia!
Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça.
- Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? – a moça se voltou surpreendida.
- Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que não reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
No saguão, Marcelo torcia as mãos encabulado:
- A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia.
Ø  Escolha uma situação do seu dia a dia que tenha sido estranha ou engraçada e escreva uma crônica, contando como tudo aconteceu.
Siga o roteiro: – Pense nas personagens, ou seja, nas pessoas do seu dia a dia que farão parte da sua história.
– Pense em um cenário atual, de preferência da sua realidade (urbano, rural).
– Escolha um fato simples, mas que tenha sido engraçado. Lembre-se: o acontecimento que você presenciou é apenas uma inspiração. Você pode inventar alguns trechos e exagerar em outros para deixar o texto com mais humor.

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Proposta de redação para 7º ano

Professores,
Observe a dica: A leitura e a escrita são pontes incontestáveis para que haja uma inclusão do indivíduo dentro da sociedade. Tendo a escola à responsabilidade de sistematizar esses saberes, salienta-se que não é papel apenas do professor de língua portuguesa utilizar-se do texto para que haja uma aquisição significativa da linguagem. Outras disciplinas do Ensino Fundamental deveriam utilizar textos concretizados através dos gêneros disponíveis na sociedade e tipos formando conjunto com fim comum: a inserção do aluno no mundo letrado. Reconhecendo sua importância na sala de aula sugerimos que a utilização do texto aconteça com mais freqüência e que este uso possa articular-se coerentemente dentro de uma proposta interdisciplinar articulada entre as áreas de conhecimento.

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sábado, 25 de abril de 2020

Atividade de Língua Portuguesa: GÊNERO TEXTUAL ENTREVISTA - 3º ano - Ensino Fundamental


Baiano que desenvolve vacina contra corona vírus  passou infância vendendo frutas e geladinho

Vê esse homem com cara de professor e cientista? Pois bem. Ele, de fato, é professor e cientista dos bons. Agora, consegue imaginá-lo na infância? É difícil conceber, mas, aos oito anos, Gustavo Cabral trabalhava em uma feira. Vendia manga, coco e geladinho na cidade de Tucano, no nordeste da Bahia, onde nasceu. De olho nas pessoas que conseguiram crescer na vida, Gustavo chegou à conclusão que a maioria delas havia se dedicado aos estudos.

CORREIO: Como era sua vida em Tucano e o que você se lembra do trabalho na feira desde os 8 anos de idade?
Gustavo Cabral: Sempre fomos muito humildes. Meu pai era agente de saúde e minha mãe ajudante geral em uma escola. Eu passava boa parte do dia na feira para ajudar a família. Vendia manga e coco. Depois ficava até mais tarde vendendo geladinho. Aos 15 anos eu fui trabalhar em um açougue em Euclides da Cunha. Cheguei a ter duas bancas de carne, uma em Euclides e outra em Monte Santo. Eu estudava em escola pública, mas não conseguia estudar direito por causa do trabalho. Vendi as duas bancas e me matriculei em uma escola particular com um ensino melhor.

O que fez um adolescente que trabalhava desde criança ter a iniciativa de investir tudo nos estudos?
Inicialmente, eu só queria ter uma vida melhor. Para ser bem sincero, eu pensava em mim, Daí eu imaginei: ‘vou parar com isso daqui porque eu quero ter uma vida melhor’. Eu não quero viver só para trabalhar e me preocupar se vou conseguir comprar minha comida. Foi aí que eu vi que a maioria das pessoas que estudavam tinha uma condição de vida boa.
Em que pé está a pesquisa e porque demora tanto para ter uma vacina?
Estamos na fase experimental, as coisas estão caminhando bem. Você imagina como é que a gente vai aplicar alguma coisa no ser humano sem ter passado por todos os testes? É muito arriscado por duas questões: efeito colateral e simplesmente o fato de não funcionar. Imagina você expor a população a um sentimento de esperança, vacinar todo mundo e simplesmente não funcionar. Se tem uma coisa que a ciência nos ensina é ser humildes. Ciência segue rigores.
Mas teremos uma vacina produzida pelo Brasil?
Para essa pandemia é muito difícil termos uma vacina, seja lá onde ela for produzida. A nossa melhor vacina hoje é o isolamento, a participação de todos, a informação, a solidariedade e o apreço à vida humana. A ideia é que nos próximos dois anos a vacina esteja pronta para ser usada na população. Outros países também estão desenvolvendo fórmulas, mas é importante que o Brasil tenha seus próprios produtos.
Então o senhor é a favor do isolamento social?
Sem dúvida. Uma doença que em três meses atinge mais de um milhão de pessoas e mata mais de 60 mil é algo muito grave. O isolamento é a única forma de se proteger.

O vírus te surpreendeu? Lá no início você esperava que ele se espalhasse dessa forma?
Foi uma surpresa muito ruim. A princípio achei que seria controlado. Com o conhecimento tecnológico que a gente tem hoje em dia não dava para esperar que se tornasse uma pandemia. Mas o vírus tem uma particularidade: transmite muito facilmente.
Como se desenvolve uma vacina?
A primeira coisa é formar um corpo de intelectuais capacitados. Depois a gente vai para o laboratório e trabalha com a célula. Só depois de muitos testes a gente vai utilizar, por exemplo, de modelos animais. E mesmo que dê certo em animais não é garantia de nada. Nesse caminho você pode ter que reformular sua teoria inicial diversas vezes. Até que você tem uma vacina capaz de proteger contra o vírus. Mas ainda não é o fim. A partir daí você vai fazer experimentos para saber se a vacina é tóxica para o ser humano. Não basta proteger contra o vírus. Não pode ser tóxica ou causar ainda mais problemas.

Você disse que a ciência nos ensina a ser humildes. O que esse vírus já nos ensinou e pode nos ensinar?
Olha, a ciência vinha sendo muito desrespeitada. Espero que esse momento sirva de lição. A ciência precisa de suporte. Se nossos governantes não respeitam os cientistas, quem sofre é a sociedade. Se a gente quer uma sociedade estável e segura, a gente precisa dessas pessoas. Se a gente quer ter uma saúde boa para todos, a gente precisa da ciência. Produzimos conhecimento. Conhecimento é muito caro. Vamos continuar importando esse conhecimento ou vamos desenvolver aqui? Vai ser tudo com a tecnologia dos outros?

O senhor também acredita em uma transformação das pessoas após a pandemia?
Uma coisa está atrelada a outra. Respeitar a ciência é, antes de tudo, respeitar o ser humano. Nós vamos ter muitas perdas, mas vamos passar por essa fase e espero que a gente melhore muito enquanto pessoas. Ciência é vida real, é sociedade. Acredito que uma nova sociedade vem por aí e essa fase de transição vai ser difícil, mas acho que vá valer a pena. A sociedade e a ciência têm muito a ganhar com um mundo em que todos são respeitados.

Após ler o texto responda

1. Que gênero textual é esse?
2. Como ele está organizado?
3. Para que serve esse texto?
4. Onde encontramos textos como esse?
5. Onde essa entrevista foi publicada?
6. Quem é o entrevistado?
7. Quem é o entrevistador?
8. Em qual estado e cidade nasceu Gustavo Cabral?
9. Que acontecimentos na infância de Gustavo são destacados na entrevista?
10. Segundo Gustavo por que demora tanto a produção de uma vacina?
11. Para Gustavo qual a melhor vacina atualmente?
12. Qual a opinião de Gustavo sobre o isolamento?
13. Qual característica do vírus surpreendeu Gustavo?
14. Sobre a criação de uma vacina enumere os acontecimentos abaixo de acordo com a sequência correta.
(___) Teste da vacina em animais.
(___) Testar se a vacina é tóxica para humanos.
(___) Disponibilizar a vacina para a população.
(___) Formação de uma equipe capacitada.
(___) Trabalhar com a célula do vírus em laboratório.
15. Em sua opinião por que o trabalho dos cientistas é importante?
16. Em uma entrevista há fatos e opiniões expostos. Os fatos são acontecimentos que ocorrem independente da vontade das pessoas. Já a opinião refere-se ao modo de pensar de cada um. Marque a frase que apresenta um fato.
(   ) A sociedade e a ciência têm muito a ganhar com um mundo em que todos são respeitados.
(   ) Respeitar a ciência é, antes de tudo, respeitar o ser humano.
(   ) Vendi as duas bancas e me matriculei em uma escola particular com um ensino melhor.
(   ) Para essa pandemia é muito difícil termos uma vacina, seja lá onde ela for produzida.

17. Leia.
“A partir daí você vai fazer experimentos para saber se a vacina é tóxica para o ser humano.”
a) Consulte no dicionário o significado da palavra tóxica.
b) Qual outra palavra poderia ser usada no lugar de tóxica sem alterar o sentido da frase?
c) Reescreva a frase fazendo essa alteração.
18. Leia.
“Eu não quero viver só para trabalhar e me preocupar se vou conseguir comprar minha comida.”
a) Reescreva a frase substituindo a palavra eu por nós e faça a concordância necessária.
19. Leia.
“Vendi as duas bancas e me matriculei em uma escola particular com um ensino melhor.”
a) Reescreva a frase como se as ações ainda fosse ocorrer (futuro).
20. Se você pudesse fazer uma pergunta a Gustavo o que perguntaria?

Respostas.

1. Uma entrevista.
2. Em perguntas e respostas.
3. Para expor as opiniões do entrevistador, debater um assunto.
4. Encontramos entrevistas em jornais, revistas e sites.
5. No site do jornal Correio 24 horas.
6. Gustavo Cabral.
7. O jornal Correio 24 horas.
8. No estado da Bahia, cidade de Tucano.
9. Ele trabalhar na feira vendendo frutas para ajudar no sustento da família.
10. Porque ocorrem vários testes para evitar efeitos colaterais e a ciência segue rigores. 
11. A nossa melhor vacina hoje é o isolamento, a participação de todos, a informação, a solidariedade e o apreço à vida humana.
12. O isolamento é a única forma de se proteger.
13. Ele se espalha com grande facilidade.
14. Sobre a criação de uma vacina enumere os acontecimentos abaixo de acordo com a sequência correta.
( 3 ) Teste da vacina em animais.
( 4 ) Testar se a vacina é tóxica para humanos.
( 5 ) Disponibilizar a vacina para a população.
( 1 ) Formação de uma equipe capacitada.
( 2 ) Trabalhar com a célula do vírus em laboratório.
15. Resposta pessoal do aluno.
16.
(   ) A sociedade e a ciência têm muito a ganhar com um mundo em que todos são respeitados.
(   ) Respeitar a ciência é, antes de tudo, respeitar o ser humano.
(X) Vendi as duas bancas e me matriculei em uma escola particular com um ensino melhor.
(   ) Para essa pandemia é muito difícil termos uma vacina, seja lá onde ela for produzida.

17.
a) Tóxica: Com propriedade de envenenar; que contém veneno: substância tóxica. Capaz de entorpecer por afetar o sistema nervoso; droga
b) Venenosa.
c) A partir daí você vai fazer experimentos para saber se a vacina é venenosa para o ser humano.

18. a) Nós não queremos viver só para trabalhar e nos preocupar se vamos conseguir comprar nossa comida.
19. a) Venderei as duas bancas e me matricularei em uma escola particular com um ensino melhor.
20. Resposta pessoal do aluno.


quarta-feira, 22 de abril de 2020

Proposta de redação para 6º ano


PROPOSTA DE REDAÇÃO
Leia o texto da escritora brasileira, Sylvia Orthof e conheça “o bicho papão” particular, que era o maior medo dela na infância.
Bicho-papão da minha imaginação
A gente tem muitos bichos na vida. Eu, como toda criança, tive meu bicho papão particular, chamado medo. Bicho Papão, aparecia nas horas mais escuras da noite, naquelas horas em que a cabeça da gente começava a imaginar besteira, imagina, imagina, de repente o medo toma conta do mundo. Bicho Papão a gente inventa.
O meu foi inventado por uma cozinheira gorda, chamada Guiomar. Guiomar era preta, gordíssima e vivia contando histórias terríveis, de botar cabelo em pé. Eu tenho cabelo crespo, 
até hoje, por culpa da Guiomar. Ela me contou cada uma, arrepiei tanto, que arrepiada fiquei!
 
Dizem que a gente não deve contar histórias de meter medo pra crianças, por isso não vou contar o que Guiomar contava.
Lembrei de uma reza que Guiomar tinha me ensinado pra espantar todos os males do mundo. Era uma reza complicada, precisava rezar e dar uns pulinhos e umas voltas. Pra rezar aquilo seria necessário sair de baixo do cobertor. Deus me acuda! 
Meu Bicho Papão era assim: tinha pés pra trás e eram de pato. Às vezes eram só de pato, virados pra frente mesmo. 
Resolvi tomar coragem, mas o pavor não passava. Era preciso rezar a reza de Guiomar, pois comecei a ouvir a voz de papai, como se ele tivesse uma voz com sotaque papônico. Aí, era
preciso sair da cama e rezar a reza!
Pulei da cama, rápido, acendendo a luz de cabeceira. Sombras enormes projetavam-se nas paredes, a cortina continuava a dançar, enquanto o vento gemia lá fora: uuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
Nesta exata hora  meu pai entrou no quarto :
– Você precisa dormir, menina. Amanhã o colégio começa cedo.
Resolvi espiar. Eu ia dar uma olhadinha rápida nos pés do meu pai, era só tomar coragem.
Suava frio, tremia toda, apavorada. 
– Você está com frio?
– Pronto! Ele perguntou isso só pra me soprar o fogo de suas ventas! Era a mula-sem-cabeça, fingindo ser papai. Tinha pé de pato, com certeza absoluta!Tomei coragem, virei os olhos pra baixo pra espiar. Neste segundo, ele apagou a luz, dizendo: 
– Boa noite. 
Fiquei sem saber se era meu pai, ou se era o Bicho Papão. Até hoje meu cabelo é duro de pentear. Espetou, arrepiado pra sempre!

(Sylvia Orthof)

  1. Você lembra algum fato da sua vida em que, depois de enfrentar uma situação difícil, você aprendeu uma lição que jamais esquecerá? Que tal você escrever essa história?
  2. Se você não viveu nenhuma situação assim, pode contar uma história que aconteceu com um amigo ou que você ouviu alguém contar. Lembre que a história tem que ter um desfecho surpreendente, emocionante.
(Clique na imagem para melhor visualização)