1º Passo:
Assista ao vídeo "IDADE MÉDIA: 5 Conceitos Básicos"
No caderno, depois de datar, desenhe a pirâmide da sociedade feudal, veja o exemplo:
ÉTICA
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MORAL
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TOLERÂNCIA
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TEXTO I
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Você estudou que a crônica é um gênero textual narrativo que tem por
base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura
agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se
identifica com as ações das personagens. O texto é curto e de linguagem
simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de
praticamente todas as faixas etárias.
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TEXTO II
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Chatear
e encher
Um
amigo meu me ensina a diferença entre “chatear” e “encher”.
Chatear
é assim:
Você
telefona para um escritório qualquer na cidade.
– Alô!
Quer me chamar por favor o Valdemar?
– Aqui
não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns
minutos você liga de novo:
– O
Valdemar, por obséquio.
–
Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
– Mas
não é do número tal?
– É,
mas aqui não trabalha nenhum Valdemar.
Mais
cinco minutos, você liga o mesmo número:
– Por
favor, o Valdemar já chegou?
– Vê se
te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca
trabalhou aqui?
– Mas
ele mesmo me disse que trabalhava aí.
– Não
chateia.
Daí a
dez minutos, liga de novo
–
Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado?
O outro
desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até
aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova
ligação:
– Alô!
Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?
Paulo Mendes Campos.
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TEXTO III
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1ª
parte
A
moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade
se anunciou:
-
A sua passagem já está paga, disse o motorista.
-
Paga por quem?
-
Esse cavalheiro aí:
E
apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com
um sorriso junto à calçada.
-
É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
-
Mas já está paga...
Faça o favor de receber! – insistiu ela,
estendendo o dinheiro e falando bem alto
para
que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica
ali me esperando, o senhor não está vendo? Por favor, faço questão que o
senhor receba minha passagem.
O
motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas
vezes.
A
moça saltou do ônibus e passou fuzilada de indignação pelo homem.
Foi
seguindo pela rua sem olhar para ele.
Se
olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
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2ª
parte
Somente
quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma
espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a
bater aflita:
-
Abre! Abre aí!
A
empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em
termos confusos, a sua aventura.
-
Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De
súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora,
no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo
-
Olha ele ali! É ele, venha ver! Ainda está ali, o sem-vergonha. Mas que
ousadia!
Todos
se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça.
-
Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
-
Marcelo? Que Marcelo? – a moça se voltou surpreendida.
-
Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A
moça só faltou morrer de vergonha:
-
É mesmo, é o Marcelo! Como é que não reconheci! Você me desculpe, Marcelo,
por favor.
No
saguão, Marcelo torcia as mãos encabulado:
-
A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia.
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