terça-feira, 25 de agosto de 2020

Ensino Religioso: Música sacra e gospel

 Música Sacra:

A música religiosa, herança cristã do judaísmo, sempre acompanhou as celebrações litúrgicas. Os primeiros motes (refrãos) foram os salmos do Antigo Testamento e os hinos litúrgicos que a tradição foi acumulando pelos séculos. Já o apóstolo Paulo, em Carta aos efésios, recomenda que “[...] recitem salmos, hinos e cânticos inspirados, cantando e louvando ao Senhor de todo o seu coração.

Até o século III, os cantos e orações eram recitados em grego. Depois de assumida pelo Império Romano, a Igreja adotou o latim, a língua do Império, como sua língua litúrgica oficial.

Interessado em reformar e reorganizar a vida litúrgica, o papa Grégorio Magno (590-604) coletou centenas de canções anônimas e editou diversos hinários, dos quais o mais famoso é o Antifonário. Com elas criou um acompanhamento musical bastante tradicional na igreja: o gregoriano ou cantochão. Trata-se de uma melodia monofônica para voz, sem acompanhamento de instrumentos. Desse modo, o papa regulamentou o canto e a forma de cantar nas igrejas católicas e passou a incentivar a formação de coros, chamados em latim “Schola Cantorum”.

Além dos salmos, também ganharam acompanhamento musical do gregoriano as chamadas partes fixas da missa: Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus, Benedictus, Agnus Dei e Réquiem, nas missas dos mortos. 

Música Gospel:

A música gospel não foi uma moda musical que foi lançada de repente e tem previsão para acabar. A história da música gospel é muito antiga.
A palavra gospel significa BOAS NOVAS ou BOAS NOTÍCIAS e é isso mesmo que os compositores pretendem transmitir com as letras de música GOSPEL.
Como surgiu a música GOSPEL?
Tudo começou com tráfico de escravos africanos para o continente americano. As canções de trabalho como eram chamadas as músicas que os escravos cantavam aliviava uma dor pelo excesso de trabalho, exploração e abusos que os negros sofriam e por isso mesmo eles se identificavam com as mensagens cristãs.
Com abolição da escravatura nos Estados Unidos em 1865 as igrejas dos negros americanos se transformaram em verdadeiros celeiros musicais.
No início do século XX as canções do gênero GOSPEL eram acompanhadas só por palmas. Logo depois, durante o século XX, entram os violões e os banjos para cantores e pequenos corais.
Foi na década de 40 que o piano veio pra ficar e a música GOSPEL começou a se espalhar pelo Estados Unidos.
Com sorte o mundo todo pode conhecer o ritmo “Spirituals”. Tratava-se de uma música harmoniosa diversificada em várias vozes (coral), um solista, piano, órgão, guitarra, bateria, baixo, formando um pequeno conjunto musical.
Surgiu o Jazz. O jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições religiosas, em particular a afro-americana. Sua manifestação artística é originária dos Estados Unidos.
Também o Blues, uma forma musical vocal e/ou instrumental. Surgiu nos Estados Unidos, a partir dos cantos de fé religiosa, cantados pelas comunidades dos escravos libertos. Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela.
A televisão teve extrema importância para espalhar a novidade (Música Gospel). Na década de 50, pastores e grupos GOSPEL começaram a ficar famosos, gravaram discos e participaram até de festivais.
O GOSPEL influenciou grandes cantores como Elvis Presley, Aretha Franklin, Ray Charles, entre outros.
Na década de 70 e 80 a música GOSPEL conheceu o sintetizador musical, a tecnologia, Hip Hop, Rock and roll, entre outros.

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