O Coronel Marques, um militar português donatário da Sesmaria a qual pertencia Paraopeba, veio caçar em seus domínios. Surpreendido por uma onça, prometeu à Nossa Senhora do Carmo de quem era devoto, erguer-lhe uma capelinha naquelas terras, caso escapasse do perigo.Vendo-se salvo, tempos depois, cumpriu o prometido. Mandou erguer uma capelinha, dando-lhe para seu patrimônio os cerrados vertentes e mais 200 alqueires de terra.Em torno da capelinha, plantada à beira da antiga estrada real do sertão foram surgindo, uma após outras as casinhas modestas.

Durante 45 anos, Tabuleiro Grande pertenceu a Sete Lagoas, até desmembrar-se, elevando-se à categoria de município através da Lei nº 566, de 30 de agosto de 1911. Sua instalação solene deu-se a 1º de junho de 1912, passando a denominar-se PARAOPEBA. Pela divisão administrativa de 1911, o município apresentava-se com os distritos da sede, Cordisburgo e Araçaí. Por força do Decreto-Lei estadual nº 148 de 17/12/38, criou-se com território do distrito de Cordisburgo, o município deste nome passando o de Paraopeba a constituir-se apenas de dois distritos: o da sede e o de Araçaí. Pelo Decreto-Lei estadual nº 6, de 25/07/1940, que delimitou os perímetros urbanos e suburbanos da sede, a localidade do Cedro, que até então era considerada rural, passou a integrar a zona suburbana da cidade. A Lei estadual nº 1039, de 12/12/1953, criou o município de Caetanópolis, com o território desmembrado de Paraopeba. O atual nome do município, PARAOPEBA, é devido ao rio do mesmo nome, que banha toda a parte oeste do município Paraopeba é nome de origem indígena, da língua tupi, e significa "rio do peixe chato".
(Duas fotos da Matriz Nossa Senhora do Carmo. Antes e Agora)
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